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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2009 Linda Goodnight

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Segredos descobertos, n.º 1232 - Abril 2016

Título original: Her Prince’s Secret Son

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

Publicado em português em 2010

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-7959-1

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Epílogo

Se gostou deste livro…

Capítulo 1

 

O príncipe Aleksandre d’Gabriel olhou para o rosto do doutor Konstantine e soube que este não tinha boas notícias para lhe dar.

– Lamento, Majestade, não posso fazer mais nada – o médico da Corte, incapaz de olhar para ele nos olhos, mantinha o olhar cravado no chão de mármore. – O seu filho está a morrer.

Aquelas palavras, pronunciadas em voz baixa, atravessaram o coração de Aleks como a ponta de uma baioneta. O seu filho, a sua razão de viver, estava a morrer num quarto do impressionante castelo de Carvainia e ele, um poderoso príncipe, não podia fazer nada.

Ele era um governante, um príncipe, um homem rico e poderoso e, no entanto, não podia fazer absolutamente nada contra a infecção que estava a destruir o seu filho.

Aleks apertou os punhos, contendo o desejo de dar um murro nas paredes grossas do castelo.

A sua mãe, a rainha Irena, tocou então no seu braço.

– Tenho a certeza de que podemos fazer mais alguma coisa. Talvez procurar outro médico...

O doutor Konstantine levantou a cabeça.

– Majestade, consultámos todos os patologistas do mundo. A única solução seria um transplante do fígado ou de células hepáticas. Isso salvar-lhe-ia a vida, mas apenas isso.

O rosto da rainha Irena, bonito apesar de já ter quase sessenta anos, envelhecera nas últimas semanas devido à preocupação.

– Desculpe, doutor Konstantine. Não queria dizer que não fez tudo o que pôde. Mas... – Irena levantou as mãos num gesto de impotência.

Aleksandre entendia muito bem o que ela sentia. A rainha adorava a criança órfã de mãe que trouxera nos seus braços desde os Estados Unidos até Carvainia, há cinco anos. Sem a ajuda da sua mãe, Aleksandre nunca teria conhecido o seu filho.

O destino e a determinação da sua mãe tinham-lhe trazido de volta o seu filho Nico e não pretendia deixá-lo morrer sem lutar.

– Tem de haver um dador em algum lado. Continuaremos a procurar.

– Fizemos centenas de análises, Majestade.

As suas gentes, os leais cidadãos de Carvainia, tinham enchido as ruas e congestionando as linhas telefónicas, oferecendo-se para fazer análises de compatibilidade com a esperança de salvar o adorado príncipe. Porém nenhum era compatível com a criança, talvez devido à sua herança genética estrangeira.

Aleksandre teve de controlar uma onda de náuseas, ao recordar a mulher americana que ainda o perseguia em sonhos. Ela era a culpada pela mistura genética, tal como pela sua doença e, no entanto, Nico não seria Nico sem o sangue de Sara Presley.

– Eu gostava de fazer uma sugestão – disse o doutor Konstantine. – Posso falar com franqueza?

– Claro – respondeu o príncipe. O doutor Konstantine sempre fora o seu médico, desde as doenças infantis às feridas de guerra, e confiava nele. – Estamos desesperados e faremos tudo o que for preciso.

– A mãe de Nico.

– Não!

Ao ouvir o grito da rainha, tanto o médico como Aleksandre se voltaram, surpreendidos. Ficara pálida e a mão que levara ao pescoço tremia visivelmente.

Aleks entendia os seus sentimentos porque eram um reflexo dos dele, no entanto ele não pensara também em Sara Presley?

– Não aceitará fazê-lo – murmurou, com o coração apertado, ao pensar na mulher que os abandonara, a ele e ao seu filho. Não sentia amor algum nem pelo pai nem pela criança e era-lhe indiferente que Nico vivesse ou morresse.

– Não tem outra solução senão entrar em contacto com ela, Majestade. É a única esperança para o príncipe.

A rainha puxou-o pelo braço.

– Ouve-me, Aleksandre. Aquela mulher tem um coração de pedra... não quererá vir. Entrar em contacto com ela, só nos trará problemas. Pensa no que irá pedir-te em troca...

Aleksandre sabia que a sua mãe tinha razão. Sara Presley fizera-lhe muito mal, todavia a vida do seu filho estava em jogo e faria o que fosse necessário para o salvar.

– Se ela fosse compatível, seria a resposta para as nossas preces – indicou o médico.

– Se for compatível e se concordar... – acrescentou Aleksandre, com tristeza.

Uma mulher que abandonara o seu filho ao nascer não haveria de querer passar por uma cirurgia para o salvar... a menos que lhe oferecesse um bom incentivo.

A rainha Irena andava de um lado para o outro, nervosa.

– Não a quero cá, Aleksandre. Aquela mulher fez-te muito mal... a ti e a Nico. Não suportaria que tudo se repetisse.

– Sou eu quem tem de tomar essa decisão, mãe. Deixa-me pensar.

Tanto a rainha como o médico ficaram em silêncio, contudo os olhos negros da rainha Irena olhavam para ele com reprovação e Aleksandre sentiu-se culpado.

Se não fosse ela, Carvainia não teria o príncipe Nico e ele não teria um filho. Sabia que apenas tentava protegê-los, mas talvez fosse a única alternativa...

Aleksandre fechou os olhos, durante um segundo. Na guerra, aprendera a esquecer o ruído e o horror que o rodeava e a concentrar-se num ponto dentro dele, onde encontrava alguma paz, inclusive no auge da batalha. Fez o mesmo naquele momento, tentando esquecer a angústia de voltar a ver Sara Presley e concentrando-se em salvar o seu filho.

Ouvia o movimento dos empregados do castelo a entrar e a sair do quarto do menino, todavia tentou imaginar o som do mar que se agitava do outro lado dos muros do castelo...

O mar era a sua distracção e, quando tinha tempo, passeava pela praia para sentir o vento na cara. Um dia ensinaria Nico a pescar e a pilotar o seu barco, pensou. Contar-lhe-ia histórias sobre as gerações de compatriotas que tinham usado o mar para se defenderem e para ganharem a vida.

No entanto, para isso, o seu filho tinha de viver. Precisava de um dador e só a sua mãe biológica podia ajudar.

Aleksandre respirou fundo, abrindo os olhos. Tomara uma decisão.

– Tens razão, quando dizes que a mãe de Nico não virá a Carvainia de livre vontade. E também concordo consigo, doutor Konstantine, quando indica que essa é a nossa única possibilidade. Assim, Sara Presley tem de vir – o príncipe cerrou os dentes com força. – E virá, garanto-vos.

A rainha Irena abanou a cabeça.

– Não podes obrigá-la, Aleksandre. Não é uma cidadã deste país e não se rege pela nossa jurisdição.

– Ainda não – disse Aleks. – Mas em breve isso mudará.

– Em que estás a pensar?

– A mãe de Nico não virá por mim nem por ele, porém virá se lhe oferecer um incentivo interessante. E eu sei o que interessa a Sara Presley.

Como príncipe endurecido em mil batalhas, ele sabia quão importante era a estratégia e conhecer o inimigo.

E, por isso, começou a traçar um plano de batalha.

 

 

– Quando alguma coisa parece demasiado boa para ser verdade, não o é – Sara Presley riu-se, enquanto tirava uma pilha de novelas românticas de uma caixa.

– Mas e se o prémio for real? – perguntou-lhe Penny Carter, a sua amiga e sócia na livraria, abanando a carta à frente dos seus olhos pela enésima vez em dois dias. – E se for verdade que ganhaste uma viagem a uma fabulosa estância balnear na Europa... num castelo nem mais nem menos?

– Para ganhar alguma coisa, devia ter entrado no concurso, não te parece?

– Sim, isso é verdade, mas... temos uma livraria. E se algum dos nossos fornecedores está a recompensar-nos?

– Nesse caso, tu estarias incluída na viagem e não estás – disse Sara, levando um livro ao nariz. – Eu adoro o cheiro dos livros novos – disse, tentando que Penny esquecesse aquela carta ridícula. Só podia ser uma brincadeira. Ou alguma coisa pior. Tinha a certeza de que se ligasse para o hotel, lhe pediriam que mandasse milhares de dólares ou que lhes desse o número do seu cartão de crédito. E ela não era tola.

– E aquele concurso do mês passado, na feira do livro?

Sara ficou a olhar para a capa de uma novela, com um cowboy sem camisa e com um sorriso sedutor. Embora não a afectasse absolutamente nada. Por muito sedutores ou bonitos que fossem, nenhum homem conseguira tocar o seu coração nos últimos cinco anos.

– Casie Binger ganhou uma batedeira no ano passado – murmurou, – portanto suponho que é possível.

Penny deu um grito de alegria.

– Liga para este número. Nem que seja só por curiosidade. Um castelo em frente ao mar transformado num spa e... por favor, sonha, é tão romântico...

– O único sítio onde vou encontrar romance é nas páginas destas novelas que vendemos. E a carta é um erro, Penny. Tem de ser. Eu não sou uma pessoa com sorte...

– Sara, ouve – interrompeu-a a sua amiga. – Há cinco anos que vives no passado. Cinco anos à procura na Internet com a esperança de descobrires quem adoptou o teu filho. Cinco anos a tentar esquecer o imbecil que te deixou...

Os olhos de Sara encheram-se de lágrimas, como sempre que pensava no filho que perdera. E pensava nele constantemente. Cada vez que via um filme, lia um livro, via uma criança na rua...

– Não, Penny, não continues.

– Querida, não estou a tentar magoar-te. Tu és a minha melhor amiga e gosto de ti como se fosses uma irmã, mas vejo-te infeliz há demasiado tempo. Quando a vida te oferece um raio de sol, não te escondas na sombra. Tens de seguir em frente.

– Não consigo – murmurou ela. – O meu filho está por aí, em algum sítio. Será feliz? Estará bem? A sua mãe adoptiva ama-o tanto como eu?

– Tomaste a decisão correcta. Fizeste o que pensavas que era o melhor para ele naquele momento. Esquece-o e segue em frente, Sara. Tens de voltar a viver.

Tinham tido aquela conversa centenas de vezes e sabia que Penny tinha razão. Sem dinheiro, sem família que pudesse ajudá-la e ainda a estudar na universidade com uma bolsa de estudos, fizera o melhor para o futuro do seu filho.

– Não paro de pensar que, se tivesse ficado com ele, teria conseguido criá-lo, que teria acontecido um milagre.

– Se o nojento do Aleks tivesse ficado e se tivesse sido o homem que tu acreditavas que ele era, as coisas teriam corrido bem. Porém ele foi-se embora, querida. E tu não podes fazer nada para mudar isso – Penny suspirou. – Tens de viver, Sara. Liga para este número e, por uma vez na vida, permite-te ser feliz.

Sara abanou a cabeça, porém aceitou a carta que a sua amiga lhe punha nas mãos. Na verdade, precisava de uma mudança, precisava de deixar de se sentir culpada, deixar de chorar e tentar controlar a depressão em que se submergira ao perder o seu filho.

– Não pode ser para mim. Eu não sou das que ganham viagens fabulosas à Europa.

– Não concordo, menina Presley – ouviram então uma voz masculina. – Se estou a falar com Sara Presley, é a vencedora do grande prémio.

As duas mulheres viraram-se para olhar para o homem alto e imponente que acabava de entrar na livraria. Com um fato de casaco escuro e as têmporas prateadas, parecia o advogado de uma série televisiva.

– Quem é o senhor? – perguntou Sara. – E como sabe do prémio?

– Sou o supervisor do concurso, menina Presley. Como não ligou para reclamar o prémio, o proprietário do hotel pediu-me que viesse visitá-la pessoalmente para lhe garantir que está tudo bem e que o pessoal do hotel está à sua espera.

Sara olhou do homem para Penny, perplexa. A sua amiga tinha os olhos arregalados.

– Está a falar a sério? Isto é verdade? – perguntou, mostrando a carta.

– Claro que sim – respondeu o homem, oferecendo-lhe um envelope. – Aqui dentro encontrará a informação necessária, um bilhete de ida e volta e uma quantia para despesas.

– Dinheiro?

– É a sério, Sara – disse Penny, emocionada.

– Não posso acreditar – murmurou ela, abrindo o envelope. Lá dentro havia fotografias de mulheres a receber massagens num castelo em frente ao mar e os quartos eram tão bonitos que ficou sem respiração. – Em primeira classe? – murmurou, ao ver o bilhete de avião.

– Umas férias fabulosas esperam-na, menina Presley. É uma oportunidade única. Agora acredita?

– Começo a acreditar, sim.

– Óptimo – o homem sorriu. – O proprietário do castelo ficará encantado de a receber na quinta-feira.

– Esta quinta-feira? Mas só faltam dois dias...

– Isso é um problema?

Penny deu-lhe uma palmadinha no ombro.

– Não há problema absolutamente nenhum. Lá estará.

 

 

Dois dias depois, Sara continuava perplexa, enquanto se despedia de Penny no aeroporto para apanhar um avião que a levaria a Londres. De lá, um jacto privado levou-a a Carvainia, o país para onde se dirigia.

Enquanto desembarcava, Sara respirou o cheiro do mar, quente e salino, tão diferente do ar seco do Kansas.

Uma fila de hospedeiras esperava-a lá em baixo, com os seus elegantes uniformes vermelhos. O castelo estava diante dela, uma espantosa estrutura de pedra que devia estar ali há séculos, como uma sentinela, e que, sem dúvida, fora o lar da família real.

À distância, sob as colinas, o mar azul teria protegido os habitantes do castelo das invasões, mas, naquele dia, acolhia alguns de turistas que apanhavam sol ou nadavam nas suas águas tranquilas.

– Deve ser uma estância balnear para ricos e famosos – murmurou.

Quase tinha de se beliscar para acreditar. Ela não era ninguém... e começava a recear que alguém se apercebesse do erro e que a mandasse de volta para casa.

Mas não foi assim, antes pelo contrário. Uma das hospedeiras escoltou-a até à zona do castelo que servia de spa e hotel e, durante o resto da tarde, comeu, recebeu uma massagem fabulosa e foi tratada como uma rainha. Quando chegou a noite, Sara deitou-se na fabulosa cama com dossel sem deixar de sorrir. Talvez o seu azar tivesse acabado.

 

 

– Menina Presley, menina Presley – a voz de uma mulher, com um ligeiro sotaque, acordou Sara de manhã.

– Chame-me Sara, por favor – murmurou, meio adormecida.

– Vejo que dormiu bem.

Sara sentou-se na cama e olhou para a jovem. Reconheceu-a do dia anterior. Era Antonia, a sua assistente pessoal.

– Então, não estava a sonhar, isto é real.

– É, sim. Quer tomar o pequeno-almoço?

– Café, por favor.

Antonia pôs uma bandeja sobre a cama e serviu-lhe um café muito aromático.

– Não é uma forma muito saudável de começar o dia. Não quer um pouco de melão? Ou morangos com iogurte? São de cultivo próprio e os nossos clientes costumam gostar muito.

– Os morangos ou o iogurte?

– Ambos – a jovem riu-se.

Sentindo-se um pouco como a Cinderela, Sara riu-se também.

– O que devo fazer hoje?

Viu então que os olhos de Antonia obscureciam ligeiramente e que hesitava. Contudo, antes de poder continuar a pensar nisso, a rapariga sorriu.

– Espera-a algo muito especial. O proprietário do castelo quer conhecê-la pessoalmente.

– Ah, esperava que dissesse isso. Na verdade, gostava de lhe agradecer.

Uma hora depois, Sara estava noutra zona do castelo, um sítio tão bonito que devia ser uma atracção turística. Pela quantidade de gente que entrava e saía, andando de um lado para o outro, ali devia ser o escritório do hotel. E, aparentemente, por detrás de alguma daquelas portas ornamentadas a folha de ouro, devia estar o proprietário do castelo.

Uma das portas abriu-se nesse instante e um mordomo fez-lhe uma reverência.

– Menina Presley, o príncipe Aleksandre vai recebê-la agora.

– O príncipe? É mesmo um príncipe?

O mordomo inclinou a cabeça.

– Claro. Se não se importa, Sua Majestade aguarda-a.

Sua Majestade? «Oh, meu Deus», pensou Sara. Estava num castelo a sério com um príncipe a sério. Quando Penny soubesse, ficaria louca!

Quando entrou na sala, com os joelhos a tremer, percebeu que era um escritório real. E lá, de pé, viu pela primeira vez o seu benfeitor.

O homem, de cabelo escuro, estava de costas para ela, a olhar pela janela. Com as pernas um pouco afastadas e com as mãos atrás das costas, a sua postura era quase tão tensa como a do mordomo. Embora não parecesse muito mais velho do que ela, até de costas tinha um ar de autoridade e poder. Com um fato de casaco escuro e uns ombros muito largos, alguma coisa no corpo dele lhe era estranhamente familiar.

O mordomo pigarreou.

– Majestade, apresento-lhe a menina Sara Presley. Menina Presley, Sua Majestade, o príncipe Aleksandre d’Gabriel.

O nome dele fez soar um alarme na mente de Sara, porém ela não conseguiu continuar a pensar, porque o príncipe voltou-se nesse momento...

– Olá, Sara. Voltamos a encontrar-nos.