1La idea de crisis de identidad no es extraña al contexto europeo. Magalhães (2011), por ejemplo, afirma que la universidad como concepto y como institución se ha fragilizado y diluido en el proceso de diversificación institucional de la Educación Superior.

2No Brasil, tradicionalmente, as Instituições de Ensino Superior privadas surgiram de dois tipos de iniciativa: (i) da Igreja Católica, que, certamente, não quis perder sua posição hegemônica no setor, desde o período colonial, quando da nacionalização e laicização da Educação Superior no país; (ii) de famílias que mantinham escolas de educação básica e que “evoluíram” para faculdades.

3Otras formas de medir, por ejemplo mediante patentes o estimación de la financiación externa, tienen (aún) una función marginal en el campo de la evaluación de la actividad científica, al menos en el ámbito abarcado por los autores, el de las ciencias sociales y humanidades en España.

4Más información sobre la crítica aquí descrita se encuentra en la página web de la Asociación Alemana de Sociología (www.dgs.de) y en el blog que para esta asociación escribe el catedrático Richard Münch (http://soziologie.de/blog).

Colección Ideas en Debate. 

Serie Educación

Apresentação

A criação de redes institucionais tem contribuído decisivamente para os processos de construção e consolidação das ciências sociais. Esses processos podem ser explicados no quadro da chamada sociedade do conhecimento e da reflexividade social. Ambos os fenómenos –a configuração de uma sociedade em rede e o acesso crescente à informação– são o produto de um tempo em que os produtores de redes sociais e de conhecimento vivem, ao mesmo tempo, as experiências concretas que permitem a construção dessas redes e desse conhecimento partilhado.

Sabemos que o acesso à informação não produz automaticamente uma rede social pelos seus usuários. É necessário que, além do acesso, haja a apropriação da informação pelos atores da rede. A visão iluminista da difusão do conhecimento tinha um sentido único: ia de seu produtor (pesquisador, cientista, pensador, intelectual) para a massa receptora. Se, por um lado, os pensadores ocidentais do século XVIII desenvolveram o otimismo racionalista –a capacidade de se conhecer e se mudar tudo pelo conhecimento–, bem como o otimismo enciclopedista –basta conhecer tudo para se dominar e transformar tudo–, por outro, desenvolveram também uma espécie de pessimismo gnosiológico da maioria e, por essa via, o elitismo epistemológico.

As redes sociais de conhecimento vêm restaurar a possibilidade da democracia gnosiológica. Numa ordem social mais reflexiva e globalizada há a necessidade de incrementar formas mais radicais de democratização. A democracia dialógica é parte de um processo de democratização da democracia, consistindo na criação de uma arena pública onde os assuntos controversos possam ser resolvidos por meio do diálogo, e não por formas pré-estabelecidas de poder (Arendt, 1958; Habermas, 1996/1992; Giddens, 1994). Tanto em atividades cotidianas, como nas organizações sociais, ou mesmo na esfera política formal, os indivíduos forjam práticas sociais e agem em conjunto para encontrar alternativas e superar coletiva e reflexivamente os seus problemas e insuficiências.

Em ensaio publicado anteriormente, definimos rede social como um conjunto de conexões, involuntárias ou voluntárias, de pessoas ou grupos, cujas fronteiras de ação não são as mesmas, mas que se apresentam como uma estrutura que, em determinados contextos, agem visando objetivos comuns (Torres, Romão & Teodoro, 2012). A rede social é uma espécie de resposta à fragmentação social, impondo-se, umas vezes, como alternativa e, outras, como mediação entre o Estado e a sociedade, entre a esfera pública e a esfera privada. Em toda a rede social fixam-se normas de complementaridade e de reciprocidade, nem sempre explícitas, mas implicadas nos interesses contextuais comuns. Assim como na comunicação, além do emissor, do receptor, do código comum, dos canais e da mensagem, enquanto desconhecido –se o conteúdo da mensagem fosse conhecido pelos interlocutores não haveria comunicação–, na interação das redes sociais manifestam-se as diferentes competências que se complementam e os interesses diversos que se realizam pela ação do outro. Daí, os pactos, os acordos e os ajustes de ingresso e de permanência nas redes, para que as expertises, diferentes e mutuamente complementares, mediatizadas pelos desafios da realidade, possam superar esses desafios.

O e-book que agora se apresenta, Sumando voces: Ensayos sobre Educación Superior en términos de igualdad e inclusión social, resulta do trabalho desenvolvido por uma das principais redes de cooperação académica, no campo da Educação, entre a América Latina e a União Europeia, a rede RIAIPE. Constituída em 2006, a Rede RIAIPE tem realizado ampla pesquisa no campo das políticas de educação (e.g., Espinoza, 2013; Mata, 2013; Montané & Beltrán, 2011; Montané & Carvalho, 2013; Ramalho, Beltrán, Carvalho & Diniz, 2011; RIAIPE, 2012; Romão & Monfredini, 2009; Santos, Mafra & Romão, 2013; Teodoro, 2008; Teodoro & Montané, 2009; Teodoro, 2010; Teodoro & Jezine, 2011, 2012; Teodoro, Mendizabal, Lourenço & Villegas, 2013; Teodoro & Guilherme, 2013), desenvolvendo, entre o final de 2010 e dezembro de 2013, o Programa Marco Interuniversitário para la Equidad y la Cohésion Social de las Instituciones de Educación Superior, financiado pela Comissão Europeia no âmbito do Programa Alfa.

Sumando voces é o resultado das vastas discussões teóricas realizadas no seio da Rede RIAIPE durante os trabalhos do Programa Marco. Começou como um resultado da necessidade de encontrar plataformas de entendimento teórico no plano dos conceitos, para se transformar num trabalho colaborativo entre investigadores e professores de diferentes países e regiões mundiais, de distintas áreas científicas (sociologia, história, educação, pedagogia, filosofia, didática, estudos culturais, ciência política, economia, administração) e de universidades muito diferentes, na sua dimensão, na sua história e nas suas culturas científicas.

Pode-se considerar que este livro (e o seu irmão, Educación Superior e inclusión social: aproximaciones conceptuales y perspectivas internacionales) constitui um excelente exemplo das potencialidades de uma cooperação internacional capaz de gerar dinâmicas alternativas à globalização neoliberal, onde o conhecimento é considerado uma commodity transacionável. A essa visão contrapomos um projeto emancipatório de educação para todos, que gere coesão e justiça social. E como não pode haver justiça social sem justiça cognitiva, a educação (superior) assume um lugar privilegiado nesse processo de construção de sociedades mais redondas e menos arestosas, na poética e feliz expressão do autor da Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire.

São Paulo, outubro de 2013.

António Teodoro

Coordenador-geral da Rede RIAIPE

Referências

Arendt, H. (1958). The Human Condition. Chicago: Chicago University Press.

Espinoza, E. (ed.) (2013). Equidad e inclusividad en la educación superior en los países andinos: los casos de Bolivia, Chile, Colombia y Perú. Santiago del Chile: Ediciones Universidad UCINF.

Giddens, A. (1994). Behind Left and Right. The Future of Radical Politics. Cambridge, UK: Polity Press.

Habermas, J. (1996 [1992]). Further Reflections on the Public Sphere. In C. Calhoun (ed.), Habermas and the Public Sphere. Cambridge, MA: MIT Press, 421-461.

Mata, A. (comp.) (2013). Una mirada a la equidad en la educación superior desde el centro de América. San José, CR: Universidad de Costa Rica.

Montané, A. & Beltrán, J. (orgs.) (2011). Miradas en Movimiento. Textos y Contextos de Políticas de Educación. Valencia: Germania.

Montané, A. & Carvalho, M.E.P. (2013). Mujeres y educación superior. João Pessoa: Editora da UFPB.

RIAIPE (2012). La educación superior en el Mercosur. Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay hoy. Buenos Aires: Editorial Biblos.

Ramalho, B.; Beltrán, J.; Carvalho, M. E.P. & Diniz, A. (orgs.) (2011). Reformas educativas, educación superior y globalización en Brasil, Portugal y España. Valencia: Germania.

Romão, J.E. & Monfredini (orgs.) (2009). Prometeu Desencantado. Educação Superior na Ibero-América. Brasília: Liber Livro.

Santos, E.; Mafra, J. & Romão, J.E. (orgs.) (2013). Universidade Popular. Teorias práticas e perspectivas. Brasília: Liber Livro.

Teodoro, A. (org.) (2008). Tempos e andamentos nas políticas de educação. Estudos iberoamericanos. Brasília: Liber Livro.

Teodoro, A. (org.) (2010). A Educação Superior no Espaço Iberomericano. Do Elitismo à Transnacionalização. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas.

Teodoro, A. & Guilherme, M. (eds.) (2013). European and Latin American High Education Between Mirrors. Bern: Peter Lang.

Teodoro, A. & Jezine, E. (orgs.) (2011). Movimentos sociais e Educação de Adultos na Iber-América. Lutas e desafios. Lutas e desafios. Brasília: Liber Livro.

Teodoro, A. & Jezine, E. (orgs.) (2012). Organizações internacionais e modos de regulação das políticas de educação. Indicadores e comparações internacionais. Brasília: Liber Livro.

Teodoro, A.; Mendizábal, C.; Lourenço, F. & Villegas, M. (coords.) (2013). Interculturalidad y educación superior. Desafíos de la diversidad para un cambio educativo. Buenos Aires: Editorial Biblos.

Teodoro, A. & Montané, A. (orgs.) (2009). Espejo y Reflejo: Políticas Curriculares y Evaluaciones Internacionales. Valencia: Germania.

Torres, C.A.; Romão, J.E. & Teodoro, A. (2012). “Redes institucionais na América Latina: construindo as Ciências Sociais Contemporâneas e a Educação”. Revista Lusófona de Educação, n° 21, 13-32.

Introducción

“Usar algunas palavras que ainda não tenham idioma”

Manoel de Barros, O livro das ignorãças

La idea original de esta iniciativa que la lectora o el lector tiene en sus manos surgió en uno de los encuentros internacionales de la Red Iberoamericana de Investigación en Políticas Educativas (RIAIPE), que se celebró en Bolivia en noviembre de 2011. Allí los investigadores de esta red tuvimos ocasión de evaluar las posibilidades de combinar las intervenciones con las reflexiones en el ámbito de la Educación Superior, en una lógica propia de las redes institucionales y en un proceso, por decirlo de manera metafórica, de “mente colectiva”.

Precisamente, con el fin de llevar a cabo una reflexión común para fundamentar los planes de acción y la toma de decisiones, se pensó en abrir un espacio para el diálogo, el debate y la producción científica en torno a la equidad y cohesión social. La propuesta inicial partió de la sugerencia de elaborar una suerte de vocabulario aproximativo en torno a algunos de los términos que utiliza la literatura reciente sobre Educación Superior. Algunos de estos términos adquieren un uso frecuente y acaban siendo incorporados al “lenguaje común” o a la “retórica oficial” sobre la educación, tanto en informes de organismos como en ensayos académicos que acaban formando parte de la producción científica sobre la arena educativa. Otros términos forman parte de lo que podemos considerar “la tradición” sobre educación, esto es, un conjunto de corrientes de pensamiento, escuelas o doctrinas que o bien han influido o siguen influyendo en las visiones acerca de las políticas y prácticas educativas. En cualquier caso, el lenguaje tiene un poder performativo, unos efectos materiales, que no podemos ignorar. Las palabras adquieren su más pleno significado a partir de su uso en actos de habla y en prácticas sociales. Y a veces tenemos que usar palabras que todavía no han encontrado su propio idioma, su propia gramática.

Por eso, un proyecto de cooperación internacional en el que concurren tantas instituciones y personas sin duda ofrece una enorme riqueza desde el punto de vista de la diversidad cultural, pero exige una discusión y una socialización del lenguaje que empleamos, en textos y contexos distintos, desde diferentes tradiciones y marcos culturales, desde diferentes políticas y prácticas.

El proyecto estuvo inspirado en su origen en el libro que el educador y escritor galés Raymond Williams escribió en 1975, Keywords. A vocabulary of culture and society, y en cierto sentido le rinde homenaje, si bien el propósito y el desarrollo difieren de esta obra. También estuvo inspirado en las propuestas dialógicas de Paulo Freire que ponen un énfasis especial en la importancia del universo vocabular, a partir de las relaciones entre palabras y mundo, y en su estimulante metodología de las palabras y de los temas generadores. Tomando, entonces, como punto de partida la idea de “vocabulario”, este libro ha acabado cobrando vida propia y se ha transformado en una compilación de breves ensayos temáticos que, a modo de constelaciones, giran sobre el eje de la Educación Superior, proporcionando diferentes enfoques y puntos de vista.

De alguna manera, este libro entra en diálogo y se complementa con el libro Educación Superior e inclusión social. Aproximaciones conceptuales y perspectivas internacionales, publicado también por Miño y Dávila, y que recoge una selección de los materiales, casi todos elaborados por miembros de RIAIPE, que configuran la presente edición.

Aquí se reúnen treinta y tres textos diferentes, articulados a partir de dos ideas principales: el entrecruzamiento de una serie de aproximaciones conceptuales y su tratamiento a partir de perspectivas internacionales en torno a la idea de las relaciones entre la Educación Superior y la igualdad e inclusión social. Los textos son un conjunto de ensayos que abordan aspectos específicos, y por eso cada uno tiene entidad propia, pero al mismo tiempo están interrelacionados, manteniendo una coherencia temática. Algunos de ellos se centran en una sola noción o expresión –ciudadanía, gobernanza, cohesión social, género– y otros ponen en juego estos mismos conceptos con otros. Desde un punto de vista general, los textos se pueden considerar también como una serie de “pre-textos”, esto es, de materiales previos o iniciales para la configuración de un campo semántico, de una matriz de significados. Todos ellos tienen un carácter descriptivo y al mismo tiempo analítico. En su mayor parte revisan y sintetizan una parte de la literatura reciente relativa a cada tema planteado, y de algún modo también actualizan esta literatura con su propia contribución al ámbito de conocimiento.

La mayor parte de los capítulos han sido elaborados por varias manos, y en buena parte de ellos los autores de un mismo capítulo proceden de diferentes países y de diferentes continentes. De esta manera se ha procurado estimular el debate y la reflexión internacional, evitando sesgos etnocentristas en la mirada sobre las cuestiones a abordar. En estas páginas colaboran más de sesenta académicos diferentes, y más de la mitad son investigadoras. La presencia de una mayoría de autoras no es ni casual ni trivial. En este caso, la perspectiva internacional y la perspectiva de género van de la mano, siendo ambas dimensiones que atraviesan, explican y enriquecen las transformaciones del espacio de la Educación Superior. Por otra parte, en estas páginas se dan cita tres idiomas diferentes: portugués, inglés y castellano. Esto es reflejo de un mundo que es cada vez más políglota, en el que hemos de apostar por la unidad (de información y de conocimiento) en la diversidad (de expresión y recepción), y por la convivencia entre las lenguas.

El libro se estructura en cuatro grandes apartados. El primero de ellos, con doce aportaciones, se articula en torno a las dimensiones de gobernanza, ciudadanía y democracia. Tim Rudd e Ivor Goodson ofrecen, en su capítulo “Studying Historical Periodisation: towards a Conception of Refraction”, la propuesta de una herramienta teórica y metodológica, a modo de lente analítica, sustentada en el concepto de “refracción”. Por su parte, en “Educación Superior y desarrollo de la ciudadanía”, Wiel Veugelers e Isolde de Groot se centran en algunas discusiones relevantes para el análisis del concepto y del ejercicio de ciudadanía en relación con el papel de la educación universitaria. A continuación, Ana Cambours de Donini, Mónica Pini y Jorge Gorostiaga presentan distinciones valiosas a partir de las nociones de “Gobierno, gobernanza y convergencia en la Educación Superior”. En el siguiente ensayo Maurizio Ridolfi, Ángela Santamaría, Catalina Rodríguez y Pedro Rojas ponen en diálogo dos regiones a partir de una serie de “Miradas cruzadas sobre Educación Superior y Democracia: América Latina y Europa”. Yeni Delgado y Boris Tristá reflexionan sobre “El desarrollo humano y la Educación Superior”. Desde una óptica complementaria, Arturo Benítez Zavala plantea la relación entre “Educación Superior y Derechos Humanos: su relación”. Y por su parte, José Eustáquio Romão, en “Globalização, internacionalização e Educação Superior”, aborda estas nociones como expresiones que reflejan la construcción de un sentido común basado en la mito de la civilización burguesa considerada como un proceso civilizatorio, a partir de una idea de progreso lineal y terminal. Clara Almada presta atención a un tema específico y complementario al ensayo anterior: “El perfil del profesional en un contexto de globalización”. Y José Antonio Ramírez da cuenta, en este registro del cambio social, de “La transformación de la vida académica”. Norberto Fernández Lamarra y Natalia Coppola, en relación con la propuesta anterior, ponen el foco de atención en un estudio de caso singular: “La Reforma del 18 y la autonomía universitaria”. Armando Alcántara analiza en “Gobernanza en la Educación Superior” los conceptos de gobernanza y gobernabilidad en relación con los de equidad y cohesión social en América Latina y en México. Y por último, Margarita Victoria Gómez nos aproxima a los nuevos escenarios a los que abre paso las relaciones entre “Ciberespaço, cibercultura e a universidade virtual”.

El segundo apartado, con nueve contribuciones, analiza cuestiones relativas a la equidad, acceso y permanencia. En el primer capítulo dedicado a la “Coesão Social e Educação Superior”, Adriano Moura, Ana Maria Seixas, Carmen Velezmoro y Claudia Iriarte introducen diferentes abordajes con distintas dimensiones de análisis en los que entra en juego, entre otros, el papel del capital social. La segunda propuesta, sobre el “Acceso y permanencia en la Educación Superior”, de Boris Tristá, Maria da Graça Bollmann y Eddy Ervin, plantea un conjunto de aproximaciones a estas dos cuestiones desde el punto de vista de los contextos socio-demográfico, económico, cultural e institucional. Prosiguiendo con la perspectiva anterior, Leonete Luzia Schmidt, Leticia Carneiro Aguiar y Estefania Tumenas Mello fundamentan la necesidad de llevar a cabo una “Articulação entre Educação Superior e a Educação Básica”. En el siguiente ensayo, “Multi-, Inter- and Trans-Culturalities: Complexities of Meaning”, Manuela Guilherme y Gunther Dietz nos aproximan con un enfoque relacional a la polisemia y las implicaciones para las políticas de ciudadanía de las expresiones “multiculturalismo”, “interculturalidad” y lo “transcultural”, en contextos de Educación Superior. A continuación, Jorge M. Gorostiaga y Ana Cambours de Donini formulan una serie de supuestos orientados a la implementación de “Políticas y estrategias para la retención en la Educación Superior”. Javier N. Caballero desarrolla un esquema expositivo para dar cuenta del papel de la “Equidad en Educación Superior: en el cruce de las desigualdades y las diferencias sociales”. Compartiendo intereses comunes con las aportaciones anteriores, Joana Célia Dos Passos, Tania M. Cruz y Christina Muleka se fijan de manera específica en el “Acceso e Educação Superior no ambito das ações afirmativas”. Desde otra perspectiva complementaria a una contribución anterior sobre la universidad virtual, ahora Carlos Guazmayan y Mario Espinoza se centran en “El paradigma de la educación virtual como bien común para la equidad y la cohesión social en la Educación Superior”. El apartado finaliza con una contribución de Roberto Camacho acerca de la compleja noción de “Identidad cultural”.

A continuación, en el tercer apartado, cinco nuevos textos se centran en esta ocasión en el análisis de las posibilidades y de los límites sociales de la promoción educativa de las mujeres a partir de la constelación de los feminismos. En el primero de ellos, Alejandra Montané y Maria Eulina Pessoa de Carvalho esbozan un panorama sobre “Feminismo y desarrollo del concepto de género en las ciencias sociales”, mostrando el dinamismo, la historicidad y la pluralidad de enfoques en los estudios de género. El siguiente texto detiene la mirada, de manera singular, en el “Empoderamiento de las mujeres y Educación Superior”. En el tercero, firmado por Trinidad Mentado, Silvia Llomovatte, Julieta Bentivenga, Maria Eulina Pessoa de Carvalho, Amelia Gort y Rachel Alfonso Olivera, se pone el foco de atención en las “Barreras de género para el desarrollo profesional de las mujeres universitaria en Europa y América Latina”, mostrando las asimetrías en el acceso de la mujer a los espacios del saber. Mónica Pini y Pedro Zamboni abordan cuestiones de gramática y pragmática en las relaciones entre “Lenguaje y género”. M. Carmen Olivé y Dolors Rodríguez finalizan este apartado con una contribución orientada a pensar la vinculación entre “Mujeres y salud: ética del cuidado en Educación Superior.”

El cuarto y último apartado abarca cuestiones de pertinencia social a través de siete nuevas aportaciones. Las tres primeras establecen una suerte de conversación entre las nociones de pertinencia y de cohesión social. Así, Judith Naidorf se aproxima conceptualmente a la “Pertinencia de la Educación Superior: definiciones e implicancias”. Y Silvia Llomovatte desarrolla una serie de consideraciones acerca de “La cohesión social como concepto equívoco y trasplantado de la Educación Superior”. Por su parte, José Beltrán, Enrique Íñigo y Alejandrina Mata desarrollan su ensayo en torno a “El debate acerca de la pertinencia y responsabilidad social universitaria”, planteando la necesidad de repensar y reinterpretar las misiones de la universidad y la cada vez más necesaria vinculación de ésta con la sociedad. A continuación, los cuatro últimos breves ensayos presentan enfoques analíticos sobre nociones hoy vigentes y a debate en la agenda educativa y en la retórica internacional. Fernando Esteban y Alícia Villar prestan atención al paradigma de la “Universidad Humboldtiana”. Francesc J. Hernàndez e Ignacio Martínez se centran en el concepto de “Excelencia académica”. Y en la misma lógica Juan Pecourt pone el acento en la cuestión de la “Excelencia investigadora”. Finalmente, Benno Herzog aborda el controvertido tema de los “Indicadores de la Educación Superior”.

Son muchos los agradecimientos a las personas que han hecho posible la materialización de este libro. En primer lugar, al coordinador de la red RIAIPE, António Teodoro, y al equipo de dirección, compuesto por el coordinador general, por la coordinadora científica, Manuela Guilherme y por Alejandra Montané, Silvia Llomovatte, José Antonio Ramírez, José Eustáquio Romão y Armando Alcántara. Apoyaron la iniciativa desde el momento en que fue formulada, de manera embrionaria, en la reunión que tuvo lugar en Bolivia en noviembre de 2011, y depositaron la confianza en el equipo de la Universidad de Valencia para coordinar este trabajo. En segundo lugar, cabe destacar las numerosas contribuciones de autoras y autores, como respuesta a la invitación que se cursó a los socios de la red para participar en esta empresa, que han ido dando expresión y voz a reflexiones compartidas en un intenso proceso de trabajo colaborativo. En tercer lugar, cabe destacar que un trabajo de esta naturaleza no hubiera sido posible sin la colaboración activa y la mediación de los coordinadores de los comités (Armando Alcántara, Rutilia Calderón, Oscar Espinoza, Alejandrina Mata, Alejandra Montané, Maurizio Ridolfi, Ana Maria Seixas), que fueron creados para vehicular las reflexiones y las acciones de los diferentes socios. En cuarto lugar, muchas y muchos colegas procedentes del ámbito académico se han prestado a hacer una lectura crítica y pedagógica de los textos producidos para sugerirnos mejoras sobre el conjunto de la propuesta y sobre cada una de las aportaciones. Es de justicia incluir aquí sus nombres para reconocer públicamente su tarea. Por orden alfabético, la lista es la siguiente: Mercedes Alcañiz (UJI, Esp.), Peter Alheit (U. de Bremen, Al.), Sonia Alzamora (UNLPAM, Arg.), Antonio Ariño (UV, Esp.), Ana Benavente (ULHT, Pt.), Antonio Bolívar (UGR, Esp.), Julio Carabaña (UCM, Esp.), Maria José Casa Nova (U de Minho, Pt.), Ramón del Castillo (UNED, Esp.), Adriana V. Díniz Dos Santos (UFPB, Br.), Mariano Fernández Enguita (UCM, Esp.), Rhida Ennafaa (U. Paris VIII); Rafael Feito (UCM, Esp.), Lola Frutos Balibrea (UM, Esp.), Timothy Ireland (Cátedra UNESCO, Br.), Ramón Llopis (UV, Esp.), Nicolás Martínez (UM, Esp.), Agustí Pascual (UV, Esp.), Giuseppe Patella (U. Tor Vergata, It.), Salvador Perelló (U. Rey Juan Carlos, Esp.), Emília Maria De Trindade Prestes (UFPB, Br.), Betania Ramalho (UFRN, Br.), Krzystof Piotr Skowroñski (U. de Opole, Pol.), Moisés Domingos Sobrinho (UFRN, Br.), Xosé Manuel Souto (UV, Esp.), Marina Subirats (UAB, Esp.), José Taberner (UCO, Esp.), Alejandro Tiana (OEI), Mar Venegas (UGR, Esp.), Amparo Zacarés (UJI, Esp.).

Además de todos estas personas, quiero hacer una mención especial a la ayuda constante e incondicional recibida de los miembros del equipo de la UV que participan en la red: Fernando Esteban, Juan Pecourt, Francesc J. Hernàndez, Ignacio Martínez y Alícia Villar. En este apartado de agradecimientos, no quiero dejar de mencionar la eficiencia acompañada de amabilidad de Gerardo Miño, responsable editorial de Miño y Dávila. Todas estas personas, y aquellas otras que día a día y de manera anónima nos regalan, en palabras de John Berger, “eso que nos sostiene”, han hecho un poco más fácil lo dificil.

Cabe hacer dos breves consideraciones formales. El contenido de este libro, en coherencia con los objetivos del proyecto en el que se enmarca, ha tenido en cuenta los criterios de uso no sexista del lenguaje. Para esta edición, y su complementaria en formato impreso, también se han tenido en cuenta criterios de sostenibilidad y de austeridad ecológica.

En lo personal, podemos sentirnos afortunados porque este libro, junto con su “hermano menor”, nos permite compartir palabras en la tarea de poner prosa al mundo, combinando los conceptos pero también los afectos, en una conversación permanente entre los colegas de Latinoamérica y de Europa. Las páginas de este libro han propiciado una nueva ocasión de tejer amistades intelectuales y humanas, sin las cuales no hubieran visto la luz, que superan fronteras administrativas y lingüísticas. Este es un valor que no tiene precio y que escapa a cualquier medida surgida de competiciones y de rankings. Ahora que tanto hemos caminado juntos, que tanto hemos aprendido unos de otros y unos con otros, que andamos tan “en-red-ados”, vale la pena tomar aliento y proseguir, como modernos argonautas ahora convertidos también en internautas, la aventura iniciada.

Valencia, diciembre de 2013

José Beltrán Llavador

Universidad de Valencia

GOBERNANZA, CIUDADANÍA Y DEMOCRACIA